sábado, 24 de dezembro de 2011

Ho ho ho!!!

Jingle Bells!!! Jingle Bells!!!
É meu povo, é Natal de novo...
Natal é tempo de compartilhar, de reflexão, tem famílias que só se veem nesta festa.
Mas o que faz o Natal ser tão especial, se é apenas mais uma festa estabelecida para a alegria do comércio mundial?
Antes de qualquer coisa, uma rápida historinha.
Vocês sabem de onde vem a figura do Papai Noel (que existe, viram crianças que possam ler isto) que conhecemos e é amplamente divulgada no mundo inteiro?
A figura do velhinho, gordinho, de barba branca e roupa vermelha, nasceu em 1939 em uma campanha publicitária da Coca Cola. É desnecessário dizer o quanto foi exitosa a ideia de colocar um velhinho com cara de bonzinho vestindo as cores da empresa.
Mas retomemos o que importa.
Minha gente, embora o comércio ganhe muito dinheiro nessa época do ano há um clima especial onde as pessoas apresentam-se com um espírito conciliador, o amor aflora nas relações.
E tudo isso devido ao fato de comemorarmos o nascimento de Cristo, e aqui não quero trazer um debate religioso, afinal é óbvio que Jesus não nasceu em 25 de dezembro nenhum. O que quero propor, em poucas palavras, é que aproveitemos o Natal para perdoarmos as pessoas por qualquer problema ocorrido ao longo do ano, que busquemos contato com as pessoas que, por algum motivo estejam distantes da gente e, acima de tudo, nos permitamos externar nossos bons sentimentos.
Que neste Natal e nos demais dias de nossas vidas possamos amar e sermos amados plenamente, e que o Espírito Natalino nos acompanhe a cada dia...
É o singelo desejo que deixo a todos vocês...
Um forte abraço a todos e muito ho ho ho...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Homofobia


Fala-se muito sobre homofobia hoje em dia.
Não tenho a pretensão de ser o dono da verdade, mas, no texto que segue, apresentarei minhas opiniões acerca desse assunto.
É inegável que vivemos em um mundo preconceituoso e que não tolera o que é diferente do que se considera normal. Esse preconceito abarca não somente os homossexuais, mas também negros, pobres, nordestinos. Há também a discriminação por conta da religião, quer seja contra muçulmanos, quer seja contra judeus, cristãos ou qualquer outra crença.
Mas a ideia não falar de religião ou etnia. Quero abordar a homofobia, esse câncer social que vem se tornando cada vez mais comum a cada dia que se passa. Então vamos a ela.
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que considero homofobia o desrespeito e violência contra os homossexuais.
Homofobia é o que fazem pitboys babacas comumente encontrados nas páginas dos jornais ou noticiários de televisão, ou então os imbecis que espancam homossexuais por mero prazer. Ou seria inveja
Acredito que esses infelizes não passam de pessoas tacanhas, com um forte desejo homossexual, mas, diante de sua ignorância, não se aceitam e reagem agredindo criaturas mais bem resolvidas.
Há também o preconceito contra homossexuais fomentado em igrejas, que atribuem ao “Inimigo” o desejo homossexual. Não quero entrar no mérito da religião, mas penso que um lugar que existe para pregar o amor entre as pessoas não deveria rotular pessoas como “imundas” por terem um gosto que fere o que eles consideram correto. Nas religiões mais práticas aqui no Brasil não vemos muitos relatos de agressões físicas tendo como a suposta ofensa de ser homossexual de justificativa. As agressões de religiosos ou fieis normalmente se dá a partir de ofensas verbais ou isolamento social.
Em algumas religiões mais comuns para os lados do oriente médio há sim agressões físicas, se não me engano pena de morte.
Mas o fato de não haver agressões físicas não quer dizer que não há agressões, muito menos que não há homofobia.
Gostaria também de registrar que o fato de não concordar com o homossexualismo não transforma a pessoa num homófobo. É muito complicado fazer essa diferenciação, mas não podemos agir como a mídia tem tentado nos mostrar: ou é a favor do homossexualismo, ou é homófobo.
Inicialmente você é indiferente, daqui a pouco faz umas piadinhas que parecem engraçadas e inofensivas e, quando vê, está sendo intolerante.
A sugestão que posso deixar aqui é de que você aja diante do homossexualismo da mesma forma que você se porta diante de pessoas heterossexuais, pois a diferença está na orientação (isso não é preferência, muito embora orientação seja estranho também), pois isso é da natureza da pessoa, não uma escolha pessoal.
Afora isso, viva como sempre viveu até hoje, pois se um rapaz gosta de rapazes ou uma moça gosta de outras moças, não é algo que atrapalhe sua vida, a menos que esta pessoa tome seu(sua) namorado(a), mas isso é outra história...
Deixe as pessoas viverem, fazer suas escolhas, amar quem achem que devam, assim como você gosta que façam com você.
Um forte abraço a todos...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Outubro Rosa

Há uns 5 anos, a partir da ideia de programadores de computador, é realizado o Outubro Rosa.

Este movimento tem como objetivo alertar o mundo em relação aos riscos e da necessidade de exames preventivos do câncer de mama...

O Capaz?! faz sua parte, para que possamos todos contribuir com essa bela campanha.

Abraço a todos.

Chico Luft

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ele...


Ele acordou assustado! Estava estirado, não conseguia se mexer, apenas ouvia ruídos que pareciam passos de animais de pequeno porte, talvez cães ou gatos. Aos poucos ia recobrando a consciência e percebia que estava em meio a uma floresta, mas não conseguia se lembrar o que estava fazendo ali.
À medida que os passos iam se tornando mais próximos ia tentando imaginar o que estava fazendo ali e que tipo de animal vinha em sua direção.
Sua perna formigava, e o vento do final de tarde era especialmente gelado quando tocava sua perna direita. De súbito um flash toma suas ideias: Ele corria, parecia fugir de alguém, quando esbarra em um galho proeminente que perfura sua perna.
Os passos estão mais próximos, a criatura agora corre em sua direção. O medo proporciona uma descarga de adrenalina em suas veias. Ele tentar se por de pé, mas é em vão. Não tem como se mover.
Agora ele já acredita que o animal que vem em sua direção é um lobo, ou uma onça. Sabe ainda que o sangue de seu ferimento atrai o predador.
Ele luta contra seu corpo querendo levantar-se e sair correndo. Mais uma vez uma imagem inunda sua mente. Ele corre olhando para trás, talvez tentando um contato visual com o inimigo, quando o chão lhe falta. Sofre uma queda absurda. Olhando com mais atenção percebe um paredão com uns dez metros de altura. “Devo ter caído de lá.” Foi a conclusão a qual chegou.
Nesse momento começa a se tranqüilizar, se Deus o permitiu sobreviver à queda, é por que tem algo para Ele.
A tranquilidade dura pouco tempo. Com muito esforço consegue mover a cabeça e percebe uns cinco ou seis lobos se aproximando. Sentiu um calafrio percorrer seu corpo. Em instantes sua vida passou diante de seus olhos. A infância no interior, as aulas na escola onde seus pais estudaram, o primeiro beijo, a primeira namorada, as missas, os cultos e toda sua longa busca por Deus durante a vida.
“Bem, parece que minha busca chegou ao fim... Em breve estaremos juntos, Senhor.”
Um rosnado quebrou o transe. Um lobo, com olhos vermelhos, o encarava nos olhos. Era possível sentir o hálito de carniça do animal. Já não mais sentia medo, muito pelo contrário: sentiu em condições de lutar contra todos os lobos, porém seguia imóvel.
Quando todos os lobos, em um ataque que parecia orquestrado deram o bote derradeiro, uma luz intensa cegou seus olhos. Os lobos grunhiram e caíram mortos. Seu corpo queimava, entretanto já não estava imóvel. Levantou-se e viu sua perna suja de sangue, mas do corte restou apenas uma cicatriz.
Ele sabia o que tinha acontecido ali. Descobriu que sua busca por Deus, sua batalha que durou sua vida inteira, havia sido em vão, afinal Ele sempre estivera ali, a seu lado.
Um forte abraço a todos...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Homem do Skate


Certo dia me acordei desanimado, sem vontade de trabalhar, muito menos de encarar a faculdade depois de uma extenuante viagem Recife/Goiana/João Pessoa/Recife.
Meio contrariado, peguei o dinheiro para o combustível, a chave do Cascão (assim chamamos o Celta da empresa, que um dia já foi branco) e os documentos que se faziam necessários para o cumprimento da missão.
Até as pedras sabem que não gosto de dirigir, mas fui, se fazia necessário.
No primeiro sinal, vi um homem com as pernas atrofiadas e que se locomove deslizando sobre um skate. Achei estranho, mas foi só, afinal aquele dia seria longo.
No dia seguinte, com mais tempo, fui conversar com ele, sou muito curioso, tinha muitas perguntas a fazer.
Quando me aproximei, fui recebido com um sorriso no rosto, vindo de um homem de fala simples e muita sabedoria adquirida pela dureza das ruas. Mas o que mais me impressionou foi a leveza e a tranquilidade de seus gestos e palavras.
Apesar de passar o dia inteiro deslizando entre os carros parados no sinal, com a mão estendida, esperando pela boa vontade de um motorista que queira lhe dar uma moeda, ele sorri e se diz grato por ter sobrevivido ao acidente que o matou da cintura para baixo.
Ele não tem dez por cento das coisas boas que me cercam. Perspectiva de futuro, quase nenhuma e ainda assim acorda feliz e motivado por estar vivo, depois de ter duelado duramente contra a morte.
Aquela conversa me tocou profundamente.
Sim, ainda hoje me acordo cansado, desanimado, sem vontade de sair da cama; mas isso passa rapidamente. Passa quando lembro que, chova ou faça sol, o homem do skate estará lá, sorrindo e ensinando a todos nós com a sabedoria de sua simplicidade.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Rimas...


Não sou bom de rima
Porém minha moral está lá em cima
Minha rima é pobre,
Mas minha intenção nobre.
Posso rimar pão com chão,
Amar com beijar,
Posso acelerar,
Sem parar para pensar,
Falar,
Calar,
Agradar,
Divagar,
Ou seguir devagar.
Vou rimando,
Minhas ideias concatenando.
De métrica não entendo,
Beleza ou estética,
Não é o que estou querendo.
Posso falar de política
Elogiar ou fazer crítica.
Falar de amor,
De seu prazer e sua dor
Homenagear minha musa,
De forma ampla ou obtusa.
Não sou Drummond, Gonçalves Dias ou Quintana
Não componho para Legião, Petrúcio ou Nirvana.
Não sou escritor nem poeta,
Muito menos pensador ou profeta.
Evito repetir outras pessoas,
Apenas exponho minhas ideias,
Ruins ou boas.
Não sou pretensioso, brilhante
Ou naturalmente talentoso
Quero ser feliz, amado
Querido e realizado.
Das pessoas quero respeito,
Da pessoa que mora no meu peito,
Ali no lado esquerdo,
Não sei se mereço
Mas quero carinhos, afagos, beijos de mel.
Estar ao seu lado não tem preço
Pensando nisso flutuo, toco o céu...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um Ano, Já?


Há um ano, por volta das 22hs, eu postava o texto de apresentação do Capaz?!.
Havia muito tempo que eu pensava em criar um espaço onde eu pudesse expressar minhas ideias, angústias e questionamentos.
Confesso que já deixei passar muitas ideias, principalmente sobre política, para não dar ao blog a cara de algo voltado exclusivamente para esse assunto.
Vamos a alguns fatos ocorridos no período, que interferiram na história atual e que devem mudar o panorama do mundo nos próximos anos.
O grande fato de 2010, que fez a diferença na vida de nós todos brasileiros, foi o resultado das eleições. Elegemos pela primeira vez na história uma mulher para a Presidência da República. Independentemente do que eu pense a respeito dela, percebo um movimento de moralização e eliminação da corrupção no alto escalão do Governo Federal. Se é verdade que o movimento está sendo adequado no sentido de eliminar esta praga de nosso governo, não é menos verdade que ela herdou uma equipe de governo acostumada a tomar posições e ações de cunho ético questionável, sempre com a condescendência do antigo chefe.
De modo geral o governo da Dilma Russeff está superando minhas expectativas em relação ao seu governo, mas ainda há pontos falhos em sua administração e talvez ainda falte a contundência necessária para extirpar de vez a corrupção implantada nos últimos 500 anos na cúpula do Governo.
No campo dos esportes, no último tive a decepção de meu amado Internacional no Mundial de Clubes, onde tivemos que nos contentar com um terceiro lugar, após uma derrota difícil de aceitar diante do Mazembe da República do Congo. Por sorte ontem, já no final da noite, conquistamos a Recopa Sul-americana, com uma bela vitória sobre o Independiente da Argentina.
Temos, desde o início do ano, revoluções em diversos países do Oriente Médio. Tivemos direito a queda de ditador no Egito, iminência de queda na Líbia e por aí a fora. É bom ver boas notícias em uma parte do mundo repleta de bloqueios a informações, assolados por ditaduras que já pareciam eternas.
Mas sou um cara bem egoísta, vou falar de mim mesmo. Nesse período me estabeleci na faculdade de Gestão de Recursos Humanos, realizei bons trabalhos por lá, conheci profissionais de qualidade e muitas pessoas interessantes que, possivelmente, se estabelecerão por muito tempo ainda em minha vida. A cada dia que se passa, vejo que escolhi o curso certo. Estou me preparando para ingressar em uma área repleta de desafios e oportunidades, onde poderei escrever uma bela história, repleta de realizações e melhorias para mim e as pessoas que me cercam. Mas não pensem que desisti de meu sonho de ser professor, a cada dia dou um passo a frente nesse sentido.
No campo profissional, fui demitido em um episódio no mínimo estranho da empresa em que trabalhava na época de criação deste espaço. Depois disso, trabalhei em uma empresa de administração de franquias, mas foi apenas por um mês, pois passei em uma seleção pública para trabalhar em uma ONG. Hoje me sinto muito feliz trabalhando lá, pois tenho liberdade para exercer minhas atribuições e deixar minha marca, proporcionando melhorias nas rotinas da empresa.
No campo sentimental não podia estar melhor. A cada dia que se passa, fico com a sensação mais forte de que encontrei a pessoa certa para estar a meu lado nas conquistas e problemas de minha até mais uns 60 anos... Depois disso, vemos como fica.
E, para encerrar, tenho que mencionar o fato mais marcante de minha vida nesse ano que se passou: o falecimento de meu pai. Em 4 de julho de 2011 ele acabou suplantado pelo câncer, não resistindo ao rigor do inverno gaúcho. Descansou. Obviamente que senti muita dor por sua perda, mas é puro egoísmo. Ele estava sofrendo demais, merecia ter esse martírio encerrado. Fica a saudade, a vontade de ter aproveitado mais a sua companhia. Espero a cada dia poder honrá-lo, ser motivo de orgulho para ele e minha mãe, que já se foi há mais tempo.
Chega, não quero mais tomar seu tempo. Obrigado a todos pela atenção e por terem dedicado de seu escasso tempo para ler meus textinhos. Espero nesse segundo ano de Capaz?! poder compartilhar com vocês mais das minhas ideias, a fim de fortalecer nossa parceria.
Um forte abraço a todos...

sábado, 30 de julho de 2011

Finalmente...

Finalmente esse mês de julho chegou ao fim..
Já no dia primeiro, após uma boa e descontraída tarde de lazer com meus colegas de trabalho, recebi uma ligação de uma criatura absolutamente destemperada, desferindo impropérios que ate agora não consegui identificar a justificativa. Mas até aí tudo bem, cada um tem seus problemas e sabe como fazer para aliviar a pressão sobre seus ombros e, se pude ajudar a uma pobre alma recebendo toda sua falta de educação, fico satisfeito.
No dia três, a noite, quando liguei para minha irmã com a intenção de saber novidades a respeito de meu pai, recebi uma notícia ingrata: ele estava mal, com a pressão sanguínea baixa e hospitalizado. A situação era crítica...
Às 09h30min do dia quatro lá estava eu embarcando para Porto Alegre, com o coração aflito, e já com o sentimento de que a partida de meu pai estava próxima. Atrasos de vôos, espera em aeroportos, o desconforto tradicional de nossas aeronaves e, às 18h30min com uma hora de atraso, cheguei à Capital dos Gaúchos.
Fazia muito frio, uns seis graus, aproximadamente. Foi dura a readaptação, não me lembrava mais do quanto era desagradável a sensação do frio.
Quando acordei pela manhã no dia cinco, a pior de todas as notícias: meu pai havia falecido na noite anterior, por volta das 21h30min. Sim, ele deixou a todos nós, não teve como vencer a doença que mais vitima pessoas ao redor do mundo. Partiu e deixou nossos corações carentes saudosos e ao mesmo tempo aliviados, afinal ele descansou de todo o sofrimento que o acompanhou nos últimos meses.
Mais para o final do mês vem o dia 22, foi nesse dia em 2003 que minha mãe faleceu. Foi uma sexta-feira complicada, cheia de contratempos e stress, onde só consegui destinar a essa pessoa tão importante em minha vida alguns momentos ao final do dia. Sempre faço uma reflexão onde considero sua influência no que sou, sua contribuição em minha formação, tudo o que ela fez em prol de minha família... Que grande mulher!!!
Nessa última semana do mês explodiu uma crise em meu trabalho... As duas coordenadoras responsáveis pela organização e execução do projeto do qual faço parte pediram desligamento da empresa, motivados por problemas de relacionamento e articulações políticas dentro da entidade executora. Esta situação acabou acarretando em uma incerteza em relação ao futuro para todos nós da equipe.
É óbvio que houve coisas boas ao longo do mês, até porque seria impossível um ciclo tão negativo, mas o objetivo é desabafar em relação às coisas ruins, que até não foram em grande quantidade, mas de uma intensidade muito pertinente. Não me lembro de ter tido um mês tão complicado em minha vida...
Mas graças a Deus o mês se encerra neste final de semana e ouso escrever esse post no sábado, dia 30, ainda faltando umas 30 horas para o encerramento desse fatídico mês. Espero, honestamente, que mais nada de ruim ocorra neste último da que ainda resta.
Que venha logo agosto e, com ele, boas notícias...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Não se Pode Agradar a Gregos e Troianos

E não é que tem gente lendo meu blog!!! Recebi uma ligação de uma pessoa um tanto destemperada hoje, digamos que ela não gostou do que escrevi em um de meus textos.
Eu particularmente me senti muito bem quando escrevi aquilo, me despi de qualquer máscara, destas que usamos no dia-a-dia, para expressar ali tudo, mas tudo mesmo, o que sinto em relação ao momento em que vivo.
Não é fácil você saber que seu pai está definhando a cada dia, que sua morte é iminente, e que você, por mais que queira estar junto a ele, não tem direito a essa escolha. Não obstante, ainda surge alguém para julgar minha opinião sobre as coisas. Mas, é como eu já escrevi no texto de apresentação deste blog, aqui expresso o que sinto e penso a respeito das coisas e não seria honesto com vocês, meus leitores (mesmo os que não gostem do que escrevo), se eu fosse mudar isso no momento em que meus sentimentos estão mais aflorados.
Este é um espaço democrático, onde invariavelmente escreverei o que sinto, para que todas as pessoas que, por algum motivo querem acessá-lo, saibam o que se passa na minha cabeça.
Antes que alguém se revolte, saibam que tenho o maior orgulho de meu sobrenome, pois é a principal herança que meu pai vai me deixar quando chegar sua hora. Mas na minha família, como em todas as outras, há pessoas que não me agradam e simplesmente foi o que eu disse. Não direcionei minha opinião para pessoa alguma, porém percebo que algumas se identificaram com minha descrição. É a história da carapuça, parece que serviu em alguém, mas não era a intenção, não gosto de ofender as pessoas, cada um sabe de sua vida.
Mas, de toda forma, não se abstenham de ler, o blog tem mais coisas que podem agradar-lhes. De repente, vocês podem se identificar com mais alguma coisa, ou pelo menos ver que somente quero escrever sobre amenidades ou, como foi à intenção naquele texto, compartilhar com vocês, meus leitores amados, minhas aflições.
É como eu já disse, não passo por um momento fácil, no qual estou frágil e precisando de apoio das pessoas que amo, ou que gostem de mim e se vocês não podem ou não querem me ajudar, pelo menos não me atrapalhem.
Vivamos todos em paz e adotemos a belíssima e amplamente divulgada campanha pela vida, cada um cuida da sua.
Paz e vida longa a todos...