Na
semana passada tive a oportunidade de falar para uma turma da faculdade onde
fiz minha graduação a respeito do tema Responsabilidade Social Corporativa, que
foi assunto do meu artigo de conclusão do curso.
Falei
para duas turmas de segundo período do curso de Gestão em Recursos Humanos,
aproveitando suas aulas de Ética Empresarial e Responsabilidade Social, a
convite de sua professora e minha mentora Betânia Virães.
Foi
uma experiência indescritível e importantíssima para mim, que almejo poder, um
dia, ser professor naquela instituição.
Senti
um frio na barriga, talvez o início da primeira palestra tenha sido a situação
na qual me encontrei mais tenso em minha vida. Se não o foi, pelo menos foi o
momento mais importante em minha carreira profissional, até aqui.
Mais
do que aproveitar a oportunidade e poder perceber que não decepcionei minha
mestra - que é uma das pessoas mais importantes nesta empreitada de me preparar
para encarar o desafio da docência voltada ao ensino superior – e ainda pude
demonstrar domínio sobre o tema, conseguindo administrar, a contento, a
apresentação e atender às dúvidas da plateia.
O
tema é instigante para mim, a disciplina é uma das que me encantam e o trabalho
que serviu como base para a apresentação é uma das minhas melhores produções
enquanto aluno, se não a melhor.
Mas
vamos falar de sentimentos, pois o momento, embora seja importantíssimo para
mim tecnicamente, foi cercado de uma carga emocional imensa, pois senti a
pressão de estar diante de um público acostumado a ouvir grandes professores em
todas as áreas abordadas e não esperava menos do que isto de minha parte.
No
início, o coração dava a impressão que saltaria pela minha boca, mas, aos
poucos, a adrenalina foi baixando e as ideias clareando; comecei a me apropriar
da plateia e me sentir mais à vontade. A partir daí, consegui apresentar o
assunto ao qual me propunha e dividir com aquele povo que ansiava por
informações, o conhecimento que dispunha.
Os
alunos foram ótimos, contribuíram de forma impressionante com o meu trabalho,
colocando-se sempre atentos ao que lhes era apresentado, perguntando de forma
pertinente e contribuindo para que eu pudesse ter uma visão nova sobre alguns
aspectos do tema, fazendo com que eu também pudesse ter crescimento e completar
este ciclo de troca que representa uma palestra.
A
professora, sempre gentil com suas palavras, me passou a segurança necessária
para o desenvolvimento da apresentação. Não bastasse o conhecimento que por ela
nos é entregue, ela ainda nos passa valores como paixão pela educação, busca
constante pelo aprimoramento pessoal e intelectual, além de suas dicas
preciosas que só nos fazem pessoas melhores.
Não
posso deixar, também, de agradecer ao IBGM pelo conhecimento adquirido ao longo
do curso e que permitiu que eu me colocasse disponível para dividir com os
atuais alunos da graduação um pouco deste conhecimento, somado ao que pude
produzir a partir de meu amadurecimento como ente que se coloca na academia,
ainda como um simples tecnólogo, mas que um dia poderá ostentar um dia um
título de mestre ou até, muito além do que eu jamais poderia sonhar a um tempo
atrás, um doutorado.
É
com o coração repleto de satisfação e sensação de dever cumprido que encerro
este texto agradecendo, mais uma vez, a todos os que participaram deste
processo – familiares, minha Picorrucha, amigos, mestres, incentivadores de
modo geral – dizendo que não há palavras para descrever o quanto vocês todos
tem sido importantes para mim.
Um
forte abraço a todos...