terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mais um Passo


Na semana passada tive a oportunidade de falar para uma turma da faculdade onde fiz minha graduação a respeito do tema Responsabilidade Social Corporativa, que foi assunto do meu artigo de conclusão do curso.

Falei para duas turmas de segundo período do curso de Gestão em Recursos Humanos, aproveitando suas aulas de Ética Empresarial e Responsabilidade Social, a convite de sua professora e minha mentora Betânia Virães.

Foi uma experiência indescritível e importantíssima para mim, que almejo poder, um dia, ser professor naquela instituição.

Senti um frio na barriga, talvez o início da primeira palestra tenha sido a situação na qual me encontrei mais tenso em minha vida. Se não o foi, pelo menos foi o momento mais importante em minha carreira profissional, até aqui.

Mais do que aproveitar a oportunidade e poder perceber que não decepcionei minha mestra - que é uma das pessoas mais importantes nesta empreitada de me preparar para encarar o desafio da docência voltada ao ensino superior – e ainda pude demonstrar domínio sobre o tema, conseguindo administrar, a contento, a apresentação e atender às dúvidas da plateia.

O tema é instigante para mim, a disciplina é uma das que me encantam e o trabalho que serviu como base para a apresentação é uma das minhas melhores produções enquanto aluno, se não a melhor.

Mas vamos falar de sentimentos, pois o momento, embora seja importantíssimo para mim tecnicamente, foi cercado de uma carga emocional imensa, pois senti a pressão de estar diante de um público acostumado a ouvir grandes professores em todas as áreas abordadas e não esperava menos do que isto de minha parte.

No início, o coração dava a impressão que saltaria pela minha boca, mas, aos poucos, a adrenalina foi baixando e as ideias clareando; comecei a me apropriar da plateia e me sentir mais à vontade. A partir daí, consegui apresentar o assunto ao qual me propunha e dividir com aquele povo que ansiava por informações, o conhecimento que dispunha.

Os alunos foram ótimos, contribuíram de forma impressionante com o meu trabalho, colocando-se sempre atentos ao que lhes era apresentado, perguntando de forma pertinente e contribuindo para que eu pudesse ter uma visão nova sobre alguns aspectos do tema, fazendo com que eu também pudesse ter crescimento e completar este ciclo de troca que representa uma palestra.

A professora, sempre gentil com suas palavras, me passou a segurança necessária para o desenvolvimento da apresentação. Não bastasse o conhecimento que por ela nos é entregue, ela ainda nos passa valores como paixão pela educação, busca constante pelo aprimoramento pessoal e intelectual, além de suas dicas preciosas que só nos fazem pessoas melhores.

Não posso deixar, também, de agradecer ao IBGM pelo conhecimento adquirido ao longo do curso e que permitiu que eu me colocasse disponível para dividir com os atuais alunos da graduação um pouco deste conhecimento, somado ao que pude produzir a partir de meu amadurecimento como ente que se coloca na academia, ainda como um simples tecnólogo, mas que um dia poderá ostentar um dia um título de mestre ou até, muito além do que eu jamais poderia sonhar a um tempo atrás, um doutorado.

É com o coração repleto de satisfação e sensação de dever cumprido que encerro este texto agradecendo, mais uma vez, a todos os que participaram deste processo – familiares, minha Picorrucha, amigos, mestres, incentivadores de modo geral – dizendo que não há palavras para descrever o quanto vocês todos tem sido importantes para mim.

Um forte abraço a todos...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Outubro Cor de Rosa II

     Amigos do Capaz?!:

     Assim como em 2011, o Capaz?! adere à campanha do Outubro Cor de Rosa, criada em 1997, nos Estados unidos, em prol da divulgação da luta contra o câncer de mama.

     Portanto, ao longo dos próximos dias, o visual do nosso espaço será este.

     Conto com sua adesão.

     Forte abraço a todos...

sábado, 22 de setembro de 2012

Eleições 2012


Vem chegando a eleição onde escolheremos nossos prefeitos e vereadores. Para muita gente, está chegando um dia tortuoso, onde terão que sair de casa obrigados, a fim de votar.
Infelizmente, em nossa jovem democracia, algumas pessoas ainda não tem ideia do poder de seus votos e acabam desperdiçando a grande oportunidade de mudar a realidade política do país.
A maioria da população reclama dos políticos, do vereador à presidente. Entretanto, nas pesquisas de avaliação dos governos a aprovação ou não rejeição predominam. Quando os candidatos buscam a reeleição, saem vencedores. Quantos presidentes perderam pleitos onde buscavam a reeleição? Nenhum, como sabemos.
Reclamamos todos, porém esta ânsia por mudança não se reflete nas urnas. Por quê?
Vamos a algumas constatações, sem nenhuma ciência, apenas observações cotidianas e, evidentemente, minha opinião a respeito:
·   O voto obrigatório: todo mundo reclama do governo, reclama que voto obrigatório é uma palhaçada. Mas, quando vão votar, votam no mesmo governo que é motivo de reclamações. E os motivos para a manutenção destes governos são os mais diversos, desde a falta de observação ao longo da campanha até o medo de perder os benefícios oferecidos pelas mais diversas esferas do governo.
·   A falta de opção: alegamos que não há candidatos decentes. Pois se você acha que o atual mandatário não é o que se espera de um governante, este com certeza não é uma opção. Então, busque a melhor – ou menos inadequada – alternativa entre os demais.
·   “Político é tudo igual, mesmo”: afirmamos que não adianta mudar porque, predominantemente, “é tudo farinha do mesmo saco”. Mas a verdade é que há bons políticos e maus políticos; bons pedreiros e maus pedreiros; bons eleitores e maus eleitores. Nunca devemos esquecer que quem mantém, e às vezes perpetua estes políticos no poder, somos nós mesmos.
·   Compra e venda de votos: em um país onde há tanta desigualdade social e tanta miséria, o voto passa a valer uma feira (ou rancho). Não preciso nem dizer que o candidato que compra votos não merece ganhá-los.
·   Boca de urna: não tão grave quanto a compra de votos, porém é contra a lei. Se o candidato infringe a lei explicitamente, imagine o que é capaz de fazer “por baixo dos panos”.
Mas, de toda forma, temos que observar os candidatos. Analisar seus históricos e propostas para podermos escolher a pessoa mais adequada ao cargo.
Muita gente morreu para que pudéssemos ter o direito ao voto (ou a obrigação de votar), então usemos esta arma de transformação e mudemos o cenário atual, se este não agradar.
Eu sou contrário ao voto em branco ou sua anulação, mas um colega de trabalho me disse que estes são uma forma de protesto. Quando argumentei que estes votos eram valiosos e muitos haviam morrido, ele disse que morreram para que pudéssemos, inclusive, votar em branco.
Concordo com esta forma de pensar. É sim, legítimo o direito ao voto em branco, ou anulado. Entretanto, quando usamos deste direito, nos abstemos de opinar em relação ao nosso futuro e transferimos a decisão sobre algo importante em nossas vidas a terceiros. Ao contrário do que pensamos, o voto em branco vai sim para alguém, uma vez que somente os votos válidos são computados para decisão – o candidato que tiver mais votos se beneficia dos votos em branco.
De todo jeito, a decisão perante a urna é de cada um. Porém, não é legítima a reclamação do resultado de um processo pelo qual nos abstemos de participar. E, bom voto para todos nós, que a próxima eleição nos oportunize um ganho real na qualidade de nossos governos.
Um forte abraço a todos...

domingo, 19 de agosto de 2012

Um Mundo à Parte


No dia 15 último tive a oportunidade de conhecer um novo mundo, de ver a vida através de uma nova perspectiva.
Me foi possibilitado realizar uma palestra na Penitenciária juiz Plácido de Castro (PJPS), em Caruaru. Ali, mais do que dividir com os reeducandos minhas experiências, e apresentar-lhes novas opções para quando não mais estiverem ali, pude perceber a vida por outro prisma.
Mas gostaria de falar do que ganhei com esta experiência.
Primeiramente, quero contar o que vi das pessoas que lá estão. São homens sofridos, que estão longe de suas famílias, sem a possibilidade de ver o crescimento de seus filhos, ou estar com suas esposas, ou companheiras, a não ser nos finais de semana.
Imagine como seria você estar privado do convívio das pessoas que te fortalecem, te servem de motivação para crescer e ser melhor.
É bem verdade que muitas das pessoas que estão ali, principalmente os já julgados e condenados, cometeram faltas graves e, em alguns casos, barbaridades. Mas isso não os faz irrecuperáveis. Quando julgados foi determinado, por representantes da sociedade, o tamanho da privação que teriam que passar para quitarem suas dívidas, pagarem por seus erros.
Pronto, não sou eu a dizer se está certo ou errado, ou quem é melhor ou pior. Ou ainda dizer quem pode ou não ter uma nova oportunidade na vida. Todo mundo erra, a diferença é que alguns cometem erros mais graves, ou que ferem as leis determinadas pela sociedade, para que haja um mínimo de civilidade em nossas relações.
Cumpridas as penas, devem ter sim uma nova oportunidade, ou pelo menos poderem seguir suas vidas de onde pararam. E foi só isso que fui dizer a eles. A vida segue, não termina no dia em que alguém comete um ilícito, ou no momento em que recebe uma condenação por conta disto.
Tive a oportunidade de conhecer um fabrico de calças jeans que existe no interior da PJPS. Vi, ali, um grande caminho para o restabelecimento daqueles homens, uma alternativa para o encaminhamento na direção de uma nova vida. Houve, ainda, naquele dia, um chá de poesia, onde os reeducandos tiveram a oportunidade de mostrar sua arte, seus pensamentos, sua sensibilidade.
De todo jeito foi incrível poder conhecer um pouco da história deles, alguns contaram como foram parar lá. Muitos deles são homens com histórias duras, de abandono, exclusão social. Não que isso justifique algo, mas torna mais fácil entender alguns comportamentos.
Saí de lá transformado, fui tocado pelo que vi e ouvi durante o dia. Poder perceber um brilho no olhar daqueles homens que, até então, estavam sem esperança é uma sensação indescritível. Ouvir poesias que transmitem suavidade em um ambiente tão tenso e soturno foi algo inesperado.
Me resta agradecer a Deus pela oportunidade, agradecer também à diretora, a Dra Cirlene Rocha, uma mulher que conduz um sem-número de homens com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo, mantendo tudo em ordem em uma relação que prima simplesmente pelo respeito mútuo.
Um forte abraço a todos...

terça-feira, 10 de julho de 2012

O TCC, Mais uma Etapa Cumprida


Finalmente consigo escrever sobre a experiência da apresentação de meu TCC. Honestamente, até bem pouco tempo atrás eu não acreditava que um dia poderia concluir um curso superior, quanto mais que teria capacidade de produzir um trabalho acadêmico de bom nível.
Mas o tempo passa, nós amadurecemos. Depois que cheguei e Recife determinei que faria um curso superior, que havia chegado o momento de recuperar o tempo perdido. Foi difícil, duro, mas sobre isso quero falar em outro post. Aqui, quero falar especificamente da apresentação do meu artigo.
Tudo começou há um ano, aproximadamente, quando comecei a pensar nas possibilidades de temas a serem abordados. Pensei em Qualidade de Vida no Trabalho, Perfis de Liderança para o Século XXI, Geração Y e seus Desafios, Motivação e Geração Y: o Novo Dilema da Administração de RH. Mas achei que estes temas eram muito recorrentes e não teria o meu artigo nada que pudesse acrescentar academicamente.
Foi quando, durante a aula de Ética da professora Betânia, tive um estalo: Resolvi escrever sobre como o RH poderia incentivar os colaboradores a participarem de uma Política de Responsabilidade Social da empresa de forma que esta política possa ser efetiva. Bingo! Já tinha encontrado o tema a abordar em meu trabalho.
Desde o inicio sempre ouvi professores como Jorge, Renata, Edinaldo Isidoro e a própria Betânia ressaltando a importância do conteúdo do trabalho e de buscarmos temas pouco abordados, para que houvesse uma maior importância de nossos trabalhos.
Se fiquei feliz ao encontrar um tema com um vasto campo a ser explorado, devido ao fato de ainda ter pouca produção acadêmica, eu deveria ter ficado igualmente preocupado, por haver uma bibliografia ainda incipiente. Foi, de fato, muito trabalhoso. Corri atrás, dividi meu artigo com perde de meu pai, promoção e rotina apertada no trabalho, demais atividades da faculdade e demais questões cotidianas.
Contei com o apoio de minha Picorrucha, pessoal do trabalho, professores das mais diversas cadeiras, minha mui paciente orientadora, Carina, com suas experiências e materiais e tirei forças para que pudesse estar escrevendo este post com mais leveza.
Como bem disseram os professores no dia da banca, o TCC é um filho. E, de fato, sinto como se tivesse passado por um período de gestação, onde desenvolvi o trabalho, o encorpei e preparei para vir ao mundo. Agora ele está aí e me resta prepará-lo para encarar o que vem por aí, com as alterações e acertos indicados pelos professores que o avaliaram.
E a apresentação... Meu Deus, foi o momento mais tenso de minha vida. Falei loucamente, não foi a melhor de minhas apresentações, mas foi, sem dúvida, a mais importante. Quando levantei de minha cadeira com a sensação de que não sabia mais nada do que tinha que falar. Mas, quando abri a apresentação, foi uma enxurrada de informações que inundaram meus pensamentos. Apresentei quase todas as ideias sem maiores percalços. Atendi aos questionamentos da banca e percebi que eu dominava o tema, o que não poderia ser diferente, pois quem escreveu aquilo fui eu.
Ao final, a avaliação. De maneira geral, os professores gostaram do que foi apresentado, da escolha do tema e da forma como ele foi abordado. Me cientificaram do risco que assumi ao escolher um tema tão novo – talvez se soubesse a dimensão do risco, teria mudado o tema – e que poderia ter “implodido” meu trabalho. Ao final, fui premiado com uma belíssima nota: 9,5.
Fico feliz por ter desenvolvido um trabalho tão bem conceituado junto aos professores e já penso em seguir minha produção acadêmica. Tenho planos de dar continuidade às minhas pesquisas sobre o tema e ajudar a desenvolver as ideias em relação à Responsabilidade Social.
Agradeço aqui a todos os que me apoiaram nesta jornada e já foram citados anteriormente. Dedico este artigo à minha mãe que deve estar muito feliz e, espero, orgulhosa de seu menino que, aos três anos foi por ela alfabetizado e instigado no sentido da busca pelas informações e conhecimento.
Um forte abraço a todos...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Saudade...


Entre todas as palavras do nosso vocabulário existe uma que não possui tradução em outros idiomas, é a saudade.
Eu poderia utilizar aqui uma frase feita e bem bonitinha até, que diz que as pessoas que passam por nossas vidas sempre levam um pouco da gente consigo e deixam conosco um pouco de si, mas a minha intenção não é escrever uma série de frases feitas para ilustrar o que penso afinal o que vivo é inédito e por isso as impressões que ficam dessa existência tem de ser expressas com ideias particulares.
Quem me conhece há algum tempo ou tem convivido comigo de forma mais próxima nos últimos tempos sabe que a saudade tem sido presente em cada momento de minha vida. Sinto falta da minha irmã, meus amigos próximos como Nataniel, Cris, Suzana, Cabeludo e alguns outros, não quero citar todos para não cometer injustiça com ninguém.
Mas essas pessoas em especial, são uma parte do que sou, elas me inspiram em pontos diferentes e ajudaram e me moldar como sou hoje. Sei que vivemos uma constante mudança de hábitos e comportamentos, quem somos hoje não reflete necessariamente quem seremos amanhã, porém nossa essência não se altera, há determinadas características que não se alteram independentemente do ambiente que nos envolve.
Gostaria aqui de falar um pouco dessas pessoas e, sem a pretensão de descrevê-las, até porque não tenho uma visão isenta a seu respeito, o que me torna uma pessoa inadequada para fazê-lo.
Para não cometer injustiças ou, pelo menos, deixar transparecer que não estou sendo injusto, vou falar de meus irmãos, uma de sangue e o outro por escolha, consideração, admiração e respeito.
Bom, minha irmã... Que mulher maravilhosa, meu cunhado é um cara de muita sorte. Ela é muito determinada, personalidade forte, inteligente, esperta, linda, como diriam aqui “galega dos olhos azuis”, tem uma característica que aprecio muito, me adora (hehehe). Pedagoga ela, a primeira na parte mais próxima da família a concluir um curso superior, orgulho para mim, meu pai e minha mãe, onde ela estiver. Ela casa em fevereiro, espero poder estar lá. Ela não tem uma história triste como meu pai, de dificuldades extremas ou barreiras aparentemente intransponíveis, um pouco pelo esforço dos meus pais para que tivéssemos uma vida menos dura do que eles tiveram e outra parte porque Deus já sabia que ela não precisava de grandes provações para ser uma pessoa de fibra com fortes princípios morais e determinação para vencer suas provações.
O Nataniel, ou simplesmente o Nata. Esse cara passou a ser meu irmão porque nasceu de outra mãe, mas está aí o segundo homem que amei na minha vida. Nos conhecemos no ensino médio, mas nos aproximamos por conta do futebol, talvez minha maior conquista no futebol. Eu jogava em time chamado Cosmos em Gravataí e tive a ideia de convidá-lo a jogar conosco, ideia até um pouco estranha porque ele estava um tanto abaixo do nível médio da equipe e só escrevo isso aqui porque já falei com ele sobre isso. Mas tem coisas que o tempo nos mostra o fato pelo qual elas ocorrem. Futebol ou estudos a parte, hoje considero o Nataniel o cara mais importante que agreguei em minha vida nesses quase 30 anos que estou por aí incomodando o pessoal.
Advinha, vou eu falar das coisas da vida dos outros, não me leva a mal cara, mas acho que preciso falar sobre isso para mostrar as pessoas como tu te tornou no esteio de uma família maravilhosa.
Quando tínhamos uns 19 anos de idade seu irmão do meio de 16 anos, o Robson, foi assassinado num assalto a ônibus. Um golpe duríssimo em qualquer família, você se esforça para que seus filhos sejam pessoas corretas, trabalhadoras e que levem suas vidas de forma adequada. Depois de realizar um trabalho perfeito, os pais do Nataniel viram seu filho ser arrancado de seu seio. Três ou quatro anos depois, mais um golpe na família, seu Glemy faleceu em uma manhã de domingo.
Com isso, o Nataniel naturalmente assumiu uma posição de liderança em sua família. Tinha que ajudar sua mãe, a Suzana, a administrar a casa e criar Conrado, seu irmão mais novo que então tinha 13 anos.
Na verdade, uma tragédia quando ele tinha 19 anos, somada com a perda precoce de seu pai aos 23, serviram para transformar um jovem de um potencial muito grande e um amor pela família muito grande em um homem de caráter singular, uma pessoa única, com características que o tornam uma pessoa fascinante. Garanto que não sou o único a pensar assim, sem muito trabalho reuniria 50 pessoas que pensam exatamente da mesma forma que eu. Quando eu crescer, quero ser como ele...
Para finalizar, gostaria de deixar claro que amo demais esses dois, são pessoas das quais sinto muita falta, a minha vontade era trazê-los para junto de mim, mas sei que não dá, cada um tem sua vida e suas aspirações. Eu escolhi vir para cá para conseguir uma situação financeira melhor e quando fiz isso sabia que estava abrindo mão de sua companhia. Espero vê-los em breve, aqui ou no RS, com Sol e praia, seja em Boa Viagem ou no Pinhal.
Há ainda uma pessoa da qual sinto muitas saudades, minha mãe. Mas para ela escreverei algo especial, ela é a mulher mais fantástica que pisou nesse planeta. Não estou hoje em condições emocionais de escrever sobre ela, a saudade que me pega, aqui, por vezes, me tornou muito sensível. Preciso consolidar um pouco mais meu lado emocional para descrever o que sinto e o que penso a respeito dela.
Hoje tenho aqui um porto seguro que me proporciona conforto e me faz sentir em casa. Mas, às vezes, nem todo o amor e carinho que minha Picorrucha me dedica é capaz de confortar esse coração judiado.
Saudade não mata, mas castiga o coração. Só me submeto a essa dor para vencer aqui e dar orgulho a todos vocês. Mesmo à distância, vocês são o motivo pelo qual me acordo pela manhã e faço o possível e o impossível para ser uma pessoa melhor na hora que vou deitar à noite.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Motivação


Afinal, o que motiva você?
Há vários autores, estudiosos, especialistas que abordaram e divulgaram suas teorias de motivação, entre os quais Herzberg, Locke, Bergamini e, o mais conhecido de todos: Maslow.
Maslow preconizava que há uma hierarquia de necessidades a serem atendidas e que, depois de atendida uma, somente se fossem disponibilizados meios de sanear a imediatamente superior para que o indivíduo se motivasse.
A famosa Pirâmide de Maslow é composta por seis degraus, representando diferentes tipos de necessidades que devem ser atendidas na seguinte ordem: Necessidades Fisiológicas, Necessidades de Segurança, Necessidades Afetivo-Sociais, Autoestima e Auto-Realização.
As pessoas que se encontram no primeiro patamar, motivam-se com a garantia de alimentação, moradia, descanso e lazer, por exemplo. No segundo degrau, o indivíduo busca por estabilidade, remuneração, amparo legal, segurança do trabalho, entre outros. No terceiro estágio as pessoas necessitam interação social, respeito, bom clima, etc... No quarto estágio da pirâmide percebemos uma busca por itens tais como reconhecimento, promoções e responsabilidade nos resultados. Os indivíduos que atingiram o topo da pirâmide demandam desafios mais complexos, autonomia e participação nas decisões.
Já Herzberg dizia que os dois primeiros degraus da Pirâmide de Maslow não são fatores de motivação, mas sim o que ele denominou “Fatores Higiênicos” que, se não forem atendidos, geram um movimento de insatisfação. Em síntese, entende-se que, em não atendermos necessidades fisiológicas ou de segurança, deixaremos nossa equipe desmotivada e não conseguiremos motivá-la de forma alguma.
Mas, independentemente de teorias, você já pensou no que de fato lhe motiva? Em algum momento já buscou ver por que acorda pela manhã e tem vontade de fazer as coisas? Você tem sonhos? Sabe onde quer chegar?
Se sim, sabe o que tem que fazer para atingir seus objetivos?
É importante que você possa responder a essas perguntas, pois é nelas que você encontrará as respostas que lhe levarão à felicidade e a ter ânimo para tocar sua vida.
Você só chegará a algum lugar se souber que lugar é esse. Sua motivação não depende de salário, bom emprego ou bom tratamento de seu chefe. A motivação vem de dentro de você e, se seu trabalho, chefe ou patrão não são bons, prepare-se para sair. Qualifique-se, encorpe seu currículo, transforme-se no profissional que sonha ser!
Faça tudo isso sem esquecer-se de destinar um tempo para às pessoas que ama, pois é delas que virão a força e apoio para transcender às barreiras que surgirão.
E, acima de tudo, seja feliz!
Um forte abraço a todos...