Finalmente consigo escrever sobre a
experiência da apresentação de meu TCC. Honestamente, até bem pouco tempo atrás
eu não acreditava que um dia poderia concluir um curso superior, quanto mais
que teria capacidade de produzir um trabalho acadêmico de bom nível.
Mas o tempo passa, nós amadurecemos. Depois
que cheguei e Recife determinei que faria um curso superior, que havia chegado
o momento de recuperar o tempo perdido. Foi difícil, duro, mas sobre isso quero
falar em outro post. Aqui, quero falar especificamente da apresentação do meu
artigo.
Tudo começou há um ano,
aproximadamente, quando comecei a pensar nas possibilidades de temas a serem
abordados. Pensei em Qualidade de Vida no Trabalho, Perfis de Liderança para o Século
XXI, Geração Y e seus Desafios, Motivação e Geração Y: o Novo Dilema da
Administração de RH. Mas achei que estes temas eram muito recorrentes e não teria
o meu artigo nada que pudesse acrescentar academicamente.
Foi quando, durante a aula de Ética da
professora Betânia, tive um estalo: Resolvi escrever sobre como o RH poderia
incentivar os colaboradores a participarem de uma Política de Responsabilidade
Social da empresa de forma que esta política possa ser efetiva. Bingo! Já tinha
encontrado o tema a abordar em meu trabalho.
Desde o inicio sempre ouvi professores
como Jorge, Renata, Edinaldo Isidoro e a própria Betânia ressaltando a
importância do conteúdo do trabalho e de buscarmos temas pouco abordados, para
que houvesse uma maior importância de nossos trabalhos.
Se fiquei feliz ao encontrar um tema
com um vasto campo a ser explorado, devido ao fato de ainda ter pouca produção acadêmica,
eu deveria ter ficado igualmente preocupado, por haver uma bibliografia ainda
incipiente. Foi, de fato, muito trabalhoso. Corri atrás, dividi meu artigo com
perde de meu pai, promoção e rotina apertada no trabalho, demais atividades da
faculdade e demais questões cotidianas.
Contei com o apoio de minha
Picorrucha, pessoal do trabalho, professores das mais diversas cadeiras, minha
mui paciente orientadora, Carina, com suas experiências e materiais e tirei
forças para que pudesse estar escrevendo este post com mais leveza.
Como bem disseram os professores no
dia da banca, o TCC é um filho. E, de fato, sinto como se tivesse passado por
um período de gestação, onde desenvolvi o trabalho, o encorpei e preparei para
vir ao mundo. Agora ele está aí e me resta prepará-lo para encarar o que vem
por aí, com as alterações e acertos indicados pelos professores que o
avaliaram.
E a apresentação... Meu Deus, foi o
momento mais tenso de minha vida. Falei loucamente, não foi a melhor de minhas
apresentações, mas foi, sem dúvida, a mais importante. Quando levantei de minha
cadeira com a sensação de que não sabia mais nada do que tinha que falar. Mas,
quando abri a apresentação, foi uma enxurrada de informações que inundaram meus
pensamentos. Apresentei quase todas as ideias sem maiores percalços. Atendi aos
questionamentos da banca e percebi que eu dominava o tema, o que não poderia ser
diferente, pois quem escreveu aquilo fui eu.
Ao final, a avaliação. De maneira
geral, os professores gostaram do que foi apresentado, da escolha do tema e da
forma como ele foi abordado. Me cientificaram do risco que assumi ao escolher
um tema tão novo – talvez se soubesse a dimensão do risco, teria mudado o tema –
e que poderia ter “implodido” meu trabalho. Ao final, fui premiado com uma belíssima
nota: 9,5.
Fico feliz por ter desenvolvido um
trabalho tão bem conceituado junto aos professores e já penso em seguir minha
produção acadêmica. Tenho planos de dar continuidade às minhas pesquisas sobre
o tema e ajudar a desenvolver as ideias em relação à Responsabilidade Social.
Agradeço aqui a todos os que me
apoiaram nesta jornada e já foram citados anteriormente. Dedico este artigo à
minha mãe que deve estar muito feliz e, espero, orgulhosa de seu menino que,
aos três anos foi por ela alfabetizado e instigado no sentido da busca pelas
informações e conhecimento.
Um forte abraço a todos...