Tenho
uma ferida aberta há 10 anos, este tempo todo convivo com uma dor que não passa.
Ontem,
mais precisamente, completou-se 10 anos do falecimento da minha mãe, de forma
abrupta, inesperada.
Ela era
incrível, cheia de boas características: admirável, obstinada, inteligente,
firme. Sim uma pessoa rigorosa, mas como diria Che Guevara: “sin perder la ternura
jamás...”
Como a
mãe de todo mundo, a minha era um exemplo para mim, sempre busquei uma forma de
proporcionar momentos de orgulho e sentir que sua tarefa de me tornar uma boa
pessoa havia sido cumprida com êxito.
Não
quero me alongar, sinto dor, tristeza, apenas queria registrar o momento.
Acredito que esta ferida não vá sarar, apenas a dor vai abrandando. De todo
jeito a saudade dói, mas serve para mantê-la viva em meu coração.
Chega,
quero dizer aqui o que não disse pessoalmente: Mãe, te amo, te admiro, quero
que meus filhos me vejam da forma que a vi sempre.
Saudades,
até breve...
Um
forte abraço a todos...
ELA SABE, E TBM TE AMA!
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