terça-feira, 23 de julho de 2013

3654 Dias


Tenho uma ferida aberta há 10 anos, este tempo todo convivo com uma  dor que não passa.

Ontem, mais precisamente, completou-se 10 anos do falecimento da minha mãe, de forma abrupta, inesperada.

Ela era incrível, cheia de boas características: admirável, obstinada, inteligente, firme. Sim uma pessoa rigorosa, mas como diria Che Guevara: “sin perder la ternura jamás...”

Como a mãe de todo mundo, a minha era um exemplo para mim, sempre busquei uma forma de proporcionar momentos de orgulho e sentir que sua tarefa de me tornar uma boa pessoa havia sido cumprida com êxito.

Não quero me alongar, sinto dor, tristeza, apenas queria registrar o momento. Acredito que esta ferida não vá sarar, apenas a dor vai abrandando. De todo jeito a saudade dói, mas serve para mantê-la viva em meu coração.

Chega, quero dizer aqui o que não disse pessoalmente: Mãe, te amo, te admiro, quero que meus filhos me vejam da forma que a vi sempre.

Saudades, até breve...

Um forte abraço a todos...

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